A crise econômica afetou os investimentos das Prefeituras, informa Valor Econômico

“A crise econômica afetou os investimentos das Prefeituras, sobretudo nas cidades menores, nas quais se concentra mais da metade da população do país”. A afirmação é da matéria Investimentos de prefeituras de pequenos municípios recuam 31% entre 2010 e 2015, do jornal Valor Econômico, divulgada nesta segunda-feira, 29 de agosto. Ela sinaliza que o investimento municipal reduziu em média 5,9% em termos reais. 

Ainda segundo o texto, nos Municípios com até 10 mil habitantes, a queda foi bem maior, de 31,2%. Nos Municípios com população entre 10.001 e 50 mil habitantes -, o investimento recuou 22,5%. Entre 100.001 e 500 mil habitantes, a redução foi de 17,2%, sempre em termos reais. Nessas três faixas existem 5.177 Prefeituras, que representam 93% do total de municípios e 59% da população do país. 

Os dados constam de levantamento realizado pela economista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-secretária municipal da Fazenda na capital fluminense, Sol Garson. O estudo baseou-se em dados do Portal Meu Município e foi realizado com base em informações contábeis de 3.640 Municípios colhidas da Secretaria do Tesouro Nacional. O universo cobre 66% do número de Prefeituras existentes em 2015 e 75% da população. Os dados de investimento incluem as inversões financeiras. O estudo usou as despesas empenhadas. 

Outras
Outras matérias divulgadas no início desta semana também tratam de Municípios, e algumas mencionam a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Como o texto Herança de Dilma logo irá para a conta política do sucessor do O Globo que mostra: descontrole de gastos incluiu redução artificial de tarifas e dívidas na Saúde. Após fazem um relato do cenário político e econômico, a matéria traz dados da CNM. “Das 5,6 mil Prefeituras, 80% dependem do repasse de recursos federais para pagar as contas, inclusive a folha de salários. A Confederação Nacional dos Municípios informa que há um ano pelo menos 600 prefeitos vêm pagando salários de funcionários com três a seis meses de atraso”. 

Já o Estado de Minas, mencionou levantamento da Confederação sobre as eleições municipais. O texto Metade dos prefeitos em primeiro mandato não vão disputar a reeleição em outubro destaca que dos 4.024 administradores que poderiam disputar mais mandato, 1.830 não apresentaram documentação à Justiça Eleitoral. No mesmo aspecto, o Bem Paraná e o abordou os dados do estudo da entidade.