Mais de 880 mil crianças até oito anos de idade estão sendo beneficiadas pelas ações desenvolvidas pela Secretaria da Educação do Estado em parceria com 414 municípios baianos. A partir da formação de professores e distribuição de material e livros didáticos, o Estado contribui para garantir que as crianças sejam alfabetizadas na idade certa e tenham sucesso no seu percurso escolar. Os resultados desta parceria com os 11 municípios da Região Metropolitana, no âmbito do Programa Educar para Transformar, foram apresentados, na última sexta-feira (21), no auditório da Secretaria, em Salvador.
Até o dia 1º de novembro, as experiências deste processo de alfabetização em todo o Estado estarão sendo socializadas em 18 seminários regionais. Um dos impactos mais significativos desta ação, articulada pelos Programas Estadual e Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pacto-Pnaic), é a formação de professores. O Estado já formou 27.687 professores alfabetizadores das redes públicas com toda uma metodologia e organização de trabalho, que torna o processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes mais lúdico, atraente e eficaz, de modo que eles aprendem brincando.
O Estado também está distribuindo 1 milhão e 500 mil livros, de autores baianos e referenciados na realidade da Bahia, selecionados via edital da Secretaria da Educação do Estado. Este material está inspirando práticas pedagógicas e de leitura nas salas de aula. Entre as práticas mais atraentes para as crianças está o cantinho de leitura, que estimula a contação de histórias destas obras.
A professora Laudiceia Calafange, do 2º ano, conta o desdobramento da leitura do livro “A Estrelinha Atrapalhada’ entre as crianças da Escola Municipal Barra de Jacuípe. “Os estudantes leram o livro e ficaram encantados com a história. Daí, fizemos uma carta coletiva para a autora Noêmia Barreto, pedindo-lhe a permissão de dar nome ao elefantinho, um dos personagens. Ela adorou a ideia e ficou feliz por saber que o livro dela contribuiu para que as nossas crianças melhorassem a oralidade e a escrita”, destaca. (Fonte: Secretaria da Educação do Estado).