Seis vacinas terão faixa etária ampliada – tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, 3 de março. A pasta também adquiriu mais de 11,5 milhões de doses da vacina de febre amarela.
São oferecidas, atualmente, 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a coordenadora do Programa Nacional de imunização (PNI), Carla Domingues, alerta para a necessidade de a população ficar atenta às vacinas disponíveis nos postos de saúde. “Não adianta termos as vacinas preconizadas pela OMS disponíveis no SUS se a população não se conscientizar da necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada”, destaca.
Hepatite A
A vacina amplia a idade máxima de dois para cinco anos. Segundo do Ministério, estudos apontam que, em cerca de 95% dos vacinados, a proteção ocorre após quatro semanas da aplicação de uma dose.
Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
A oferta da vacina passa a ser administrada de 15 meses até quatro anos de idade. Antes, era administrada na faixa etária de 15 meses a menor de dois anos de idade. A recomendação é de que seja aplicada a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade (primeira dose) e a tetra viral (segunda dose com a varicela) aos 15 meses.
HPV
Este ano, também será ofertada a vacina HPV para meninos de 14 anos. Além dos meninos, a vacina também será oferecida para homens vivendo com HIV e Aids, entre 9 e 26 anos de idade, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. A vacina é oferecida desde 2014 para meninas de 9 a 13 anos e, em 2015, passou a incluir mulheres entre 9 e 26 anos que vivem com HIV/Aids.
Meningocócica C
A vacina passou a abranger adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13 anos. O esquema vacinal para esse público será de um reforço ou uma dose única, de acordo com a situação vacinal.
dTpa adulto
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) do tipo adulto passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que não se vacinaram durante a gestação devem receber uma dose de dTpa no puerpério. A medida visa a proteger os bebês contra a coqueluche com os anticorpos transferidos da mãe para o feto.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
A imunização inclui a segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade. Antes, era administrada em pessoas de 12 meses até os 19 anos de idade. Com esta mudança, a imunização vai atingir também adolescentes e adultos jovens entre os quais tem aumentado os casos de caxumba nessa faixa etária. Para os adultos de 30 a 49 anos permanece a indicação de apenas uma dose de tríplice viral.
Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde