A expectativa de bancos e outras instituições para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,73% para 3,70%. As informações constam no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central sobre os principais indicadores econômicos. Essa já é a quinta semana seguida em que o mercado financeiro reduz a estimativa para inflação deste ano.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa de inflação foi levemente reduzida do centro da meta (4,25%) para 4,24%.
Para alcançá-la, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, em virtude do reflexo nos preços. Os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu pela terceira vez seguida, ao passar de 2,89% para 2,90%. Para 2019, a projeção é mantida em 3% há cinco semanas consecutivas.
Com informações da RFB