Apresentar o panorama da situação enfrentada pelos gestores locais e as principais reivindicações que os Municípios trazem à capital federal para a 22ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Esse foi o objetivo de conversa do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, com jornalistas na manhã desta segunda-feira, 8 de abril, no Plenário 14 da Câmara dos Deputados.
O líder do movimento municipalista apresentou os destaques do evento, bem como os principais estudos e pesquisas elaborados pela entidade e que retratam a realidade dos mais gestores esperados no evento. A nova previdência, a reforma tributária e a Plataforma + Brasil estão entre os assuntos tratados.
Aroldi falou sobre a expectativa do movimento municipalista acerca da participação do Executivo. “O presidente Jair Bolsonaro confirmou presença e determinou a participação de todos os seus ministros”. Ele destacou ainda a presença em peso do Legislativo e das principais frentes no Congresso Nacional que têm defendido os interesses dos Municípios: a parlamentar mista em Defesa dos Municípios e a do Pacto Federativo.
As pautas que são prioridades para os Municípios também foram apresentadas aos jornalistas. Pacto federativo; cessão onerosa; aumento de 1% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM); Imposto sobre Serviços (ISS); Novo Fundeb; e Lei Kandir estão entre as matérias urgentes para o Entes locais. Ele também citou a urgência de aprovar a reforma da Previdência. “Aí estão as oportunidades de efetivamente a gente começar a trabalhar o 'Mais Brasil'. Isso é o 'Mais Brasil'”, lembrou o presidente.
Segundo o presidente da CNM, a expectativa do evento é receber cerca de 10 mil líderes municipalistas. Aroldi apresentou uma prévia da programação principal do evento e citou a participação dos Três Poderes no evento. “A Marcha não para. Sempre teremos uma programação entre um painel e outro”, reforçou o presidente.