Buscar uma aproximação entre Confederação Nacional de Municípios (CNM) e Ministério da Saúde com o objetivo de repassar as informações aos Municípios referentes a obras inacabadas. Com esse objetivo, representantes da CNM e do Ministério da Saúde estiveram reunidos nesta segunda-feira, 19 de agosto.
De acordo com o Ministério, no país, milhares de obras não têm a situação ou o funcionamento informados ou acabam entrando em cancelamento. “O que tem de execução de obras é muita coisa, o volume é muito grande. A gente considera vocês parceiros estratégicos para dividir, compartilhar o que a gente tem de informação sobre execução das obras, estágio da obra, mudança no regramento, problemas de obras em cancelamento. E vocês compartilharem também a experiência que vocês têm”, disse o coordenador adjunto da área de financiamento do Departamento de Saúde da Família do Ministério, Dirceu Ditmar.
Entre os interesses do Ministério, que se somam aos da CNM, é de entender os motivos pelos quais as obras não foram entregues, além de destravar problemas que acontecem na licitação e outros problemas de regramento. “Nós queremos elencar os principais problemas que fazem as obras demorarem, entrarem em cancelamento. A gente discutiu os regramentos e acha que com esse debate é que vamos melhorar as regras, a execução, para dar vazão às obras”, reforçou Dirceu.
Durante a reunião, o supervisor do Núcleo de Desenvolvimento Social da CNM, Denilson Magalhães, citou um plano de ação que foi feito em conjunto entre Tribunal de Contas da União, CNM e Ministério da Saúde que tratava justamente de obras paradas. Na oportunidade, reforçou ainda os meios de comunicação que a entidade possui para chegar mais diretamente ao gestor municipal.
Participaram da reunião também pela CNM a assessora de gabinete Luciana Pacheco, e pelo Ministério da Saúde a integrante da coordenação geral de Financiamento na parte de investimento de obras, Andressa Pirolo, a colaboradora da área de recursos e financiamentos do departamento de Saúde da Família , Liliane Barros, além da coordenadora da Coordenação Geral de Financiamento da Atenção Primária, Daniela Ribeiro.