Uma das mais importantes fontes de arrecadação dos Municípios, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), em 2017, somou R$ 38,4 bilhões no país. “E existe grande possibilidade de expansão dessa arrecadação”, observa o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, em entrevista na recém publicada segunda edição do
Monitor - O Boletim das Finanças Municipais. “É preciso e imprescindível que se atualizem as plantas genéricas de valores, que se faça o zoneamento da cidade e que se possa tornar o IPTU uma boa fonte de recursos”, alerta Aroldi no boletim.
O presidente da CNM confia que seja possível, sim, vencer a resistência aos chamados impostos diretos - aqueles em que a população vê a conta, como é o caso do IPTU -, melhorar a gestão pública e comunicar bem os avanços. “Cabe ao gestor e sua equipe comunicar à sociedade o que foi arrecadado e no que foi investido na comunidade”, explica. “Com a crise financeira que se abate sobre os Municípios há anos, a arrecadação própria será uma saída para as administrações municipais. Cada vez teremos menos recursos por parte da União e dos Estados, e o IPTU é uma importante fonte de financiamento das políticas públicas”.
Confira a entrevista completa no Monitor - Boletim das Finanças Municipais, um novo instrumento desenvolvido para qualificar ainda mais a gestão das prefeituras. O Monitor atualiza, a cada dois meses, informações sobre a arrecadação própria (trazendo também a evolução em ISS e ITBI), de forma a revelar uma tendência dos impostos, taxas e contribuições de competência municipal.
O tema de capa desta vez é o IPTU.
Por: Altair Nobre